A Toyota exibirá seu portfólio completo de tecnologias em eletrificação na 1ª edição do evento “Anfavea – Conduzindo o Futuro da Eletrificação no Brasil”, que acontece nesta quarta-feira (14), em Brasília. O portfólio para a exposição será composto por um dos primeiros híbridos flex do mundo (HEV FFV), o Corolla Cross, um híbrido plug-in (PHEV), com modelo RAV4, uma unidade do Lexus UX300e, movido 100% a bateria elétrica (BEV), e o primeiro veículo movido a célula de combustível do mundo, o Mirai.
Mundialmente, a Toyota possui um portfólio amplo e completo em eletrificação, com opção de uma dessas quatro possibilidades em powertrain. Todas têm por característica principal o grande potencial em redução de emissões de CO², segundo as necessidades e desejos dos clientes em cada país, infraestrutura disponível e contexto de políticas públicas.
Atualmente, a marca é a líder de vendas dessa tecnologia no mercado global, tendo atingido, a marca de 20 milhões de unidades comercializadas de veículos eletrificados desde 1997, quando lançou o Prius mundialmente. Como resultado, estima-se que esses veículos promoveram uma redução aproximada de 160 milhões de toneladas de CO² emitidas na atmosfera.
Os veículos em exposição durante o salão fazem parte de um portfólio global da Toyota de 63 modelos eletrificados à venda mundialmente pela companhia, algo que concretiza o compromisso da Toyota com a neutralidade de carbono até 2050, oferecendo a melhor solução para cada mercado.
A Toyota é pioneira na fabricação de veículos híbridos flex no Brasil, com o Corolla sedã e o Corolla Cross. A aposta nessa tecnologia se deve ao fato de ser a mais adequada para a realidade de infraestrutura no mercado local, além de se somar aos benefícios dos biocombustíveis, como o etanol, abundante em produção no País, que há muito prova sua eficácia na redução de CO2 em mais de 20 anos de uso na mobilidade urbana no território brasileiro.
Sobre o Anfavea – Conduzindo o Futuro da Eletrificação no Brasil
O encontro deve reunir autoridades federais e convidados que acompanharão as discussões sobre o setor automotivo, infraestrutura de carregamento, geração, transmissão e distribuição de energia limpa, desenvolvimento das longas cadeias industriais de fornecimento, transformação local de matérias-primas ligadas à eletrificação, parceria entre os setores público e privado. Tudo isso será debatido ao longo do dia de evento, que contará ainda com uma grande exposição de veículos eletrificados, dos mais variados portes e aplicações, alguns já produzidos no País.
Os cinco painéis do seminário reunirão palestrantes brasileiros e estrangeiros, dos setores público, privado e academia, com o objetivo de analisar os desafios e oportunidades da mobilidade elétrica no Brasil, usando como exemplo as experiências em países da Europa, Ásia, e América do Norte. Autoridades do primeiro escalão do governo, CEOs de montadoras e outras empresas do ecossistema automotivo também participarão do encontro.
Durante o evento, Rafael Chang, presidente da Toyota do Brasil, marcará presença no painel: “Visão dos CEOs sobre a eletrificação no Brasil em 2035”, que abordará a contribuição da indústria e cadeia de valor diante dos desafios e oportunidades da eletrificação do País.
Sobre as tecnologias em exposição
Híbrido Flex (HEV FFV)
A Toyota foi a pioneira na oferta em massa de veículos híbridos, com a chegada ao mercado global do Prius, em 1997. No Brasil, esse modelo foi o responsável por iniciar a estratégia de eletrificação da marca, que culminaria com as engenharias brasileira e japonesa da Toyota trabalhando juntas para a concretização da tecnologia híbrida flex, que hoje equipa os modelos Corolla sedã e Corolla Cross.
O sistema híbrido flex da Toyota combina um motor a combustão interna capaz de ser abastecido com gasolina e/ou etanol com um motor elétrico para obter alta eficiência energética. O motor elétrico também é um gerador, fornecendo energia ao veículo, além de usar energia cinética do movimento para gerar eletricidade.
Tudo isso resulta em uma condução silenciosa e consumo de combustível muito baixo. Como resultado do conjunto, um híbrido flex (Corolla Sedã ou Corolla Cross) pode fazer até o dobro de quilômetros com a mesma quantidade de combustível que um convencional. A redução de emissões é estimada em 70%, muito em razão do uso do etanol no ciclo do poço à roda.
Híbrido ‘plug-in’ (PHEV)
Os híbridos plug-in combinam o melhor de dois mundos. Eles são equipados com uma bateria de íon-lítio muito maior do que a dos híbridos. E essa bateria permite uma condução 100% elétrica em viagens curtas. São 75 km em modo elétrico, ou seja, com zero emissão. Essa bateria é carregada com energia elétrica, mas, ao contrário dos puramente elétricos (BEVs), mesmo sem esta fonte de energia eles ainda podem percorrer quilômetros. Isso porque, além da bateria, possuem uma motorização híbrida.
Veículo 100% elétrico (BEV)
Veículos 100% elétricos possuem uma mecânica muito mais simples do que os veículos de combustão interna. Dispensam radiadores e não precisam de lubrificação. Eles apresentam sistemas próprios de refrigeração e aquecimento para preservar as baterias. O coração do veículo é a bateria, localizada na base do chassi. Uma unidade de controle gerencia o fluxo de energia.
São recarregados por meio de fonte externa, que necessita de um plug-in para transmitir a energia elétrica e alimentar a bateria.
Célula de combustível (FCHEV)
Veículos dotados com essa tecnologia, como o Toyota Mirai, usam um mecanismo inverso ao da eletrólise – reação química de oxirredução provocada pela passagem da corrente elétrica. Em lugar de separar a molécula de água, o hidrogênio, que é armazenado em um tanque, encontra o oxigênio dentro da célula de combustível. Essa energia é transformada em eletricidade, que carrega uma bateria para alimentar o motor elétrico.
Essa mistura causa uma reação química que libera muita energia. Como resultado, gera-se água no escape do veículo.