
Por conta da chegada da estação mais fria do ano, a Niterra, multinacional japonesa detentora das marcas NGK e NTK e especialista em componentes para sistemas de ignição, compartilha quatro importantes dicas que envolvem medidas preventivas a serem adotadas pelos motoristas para antecipar possíveis danos e desgastes no veículo. São elas:
1. Faça a manutenção regularmente: de modo geral, os principais problemas que afetam os veículos no inverno são:
- Dificuldade para partida do motor;
- Contaminação do óleo – ocorre quando o combustível condensado nas paredes dos cilindros escorre e contamina o lubrificante;
- Contaminação do catalisador – momento em que o combustível não queimado sai pelo coletor de escape e se deposita nas paredes do catalisador;
- Possibilidade de quebra do sensor de oxigênio (sonda lambda) em razão de choque térmico.
“Muitas vezes, a simples checagem do funcionamento de uma peça ou componente possui um custo reduzido e impede transtornos futuros no uso do veículo”, explica Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da Niterra.
2. Evite ligar o motor ao falhar a partida: a ação pode encharcar as velas do carro e comprometer totalmente o seu desempenho. Durante o inverno, com temperaturas abaixo de 17°C, os motores apresentam maior dificuldade para entrar em combustão e seguir com seu funcionamento normal. A sugestão de Mori é desligar o automóvel e aguardar até que o combustível evapore.
3. Verifique o sistema de partida a frio, ignição e injeção: as baixas temperaturas dificultam a atomização do combustível, provocando a formação de líquidos que têm maior dificuldade para entrar em combustão. “Se o sistema não estiver funcionando corretamente vai provocar dificuldades ou até mesmo impossibilitar a partida a frio. Nesses casos, basta averiguar o correto funcionamento do sistema de injeção, ignição e partida a frio”, diz Mori.
4. Fique atento ao nível de combustível: para veículos que não contam com luz de indicação no painel, o consumo de gasolina desse reservatório é muito baixo e, no Brasil, durante a época de queda da temperatura, sua capacidade é reduzida. Normalmente, o abastecimento do sistema ocorre de uma a duas vezes nesse período.
“Para quem tem um veículo flex, um cuidado adicional é, após a troca de combustível, percorrer de 10 a 15 quilômetros antes de desligar o motor por um longo período. Isso porque é necessário que o sistema de controle do motor reconheça o novo combustível”, informa Mori.