A história das miniaturas

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O arquiteto Norberto Soares é um dos colecionadores de miniaturas do Mato Grosso do Sul e dono de um acervo incrível

Que atire a primeira pedra os meninos que passaram a infância sem nunca ter brincado com um carrinho. Pode ser de plástico, um Hot Wheels, Matchbox ou da Estrela (agora forcei a barra em cima dos mais antigos). E não importa o tamanho e nem se foi comprado em uma loja, presente do padrinho, herdado do pai ou achado abandonado. O que vale é a influência que essas pequenas máquinas de rodinhas que se movem com a força das mãos causam na vida dos marmanjos quando começam a escolher outros “brinquedos”.

A história das miniaturas de automóveis começou lá pelos anos de 1910, quando os carros de verdade ganhavam força nas ruas, principalmente da Europa e Estados Unidos. Surgiram então os primeiros modelos produzidos em metal fundido pela empresa Tootsitoys, que fizeram sucesso imediato entre as crianças. O chumbo, mais fácil de ser moldado, começou a ser usado nos anos seguintes. O latão, mais leve deu impulso as miniaturas e quando começaram a ser feitas de plástico, conquistaram de vez o mundo.

A empresa Dinky Toys, uma das mais famosas e importantes para o universo das miniaturas, começou a produzir seus modelos na década de 1930, incluindo um carro modelo esporte, um caminhão, uma van de entrega, um trator agrícola e um tanque de guerra, todos feitos em chumbo fundido.

E a evolução não parou mais. Os carrinhos ganharam rodas que giravam, depois portas e capô que abriam, detalhes do interior a começaram a despertar a atenção de colecionadores.

A chegada dos modelos da Matchbox em 1953, e depois da Hot Wheels, em 1968, tornaram os carrinhos de melhor qualidade mais acessíveis.

No vídeo que está nesta matéria, você pode conhecer boa parte dessa história, contada pelo arquiteto Norberto Soares.

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