A estreia da Fiat no segmento de picapes médias com a Titano promete ser um desafio em um mercado consolidado e competitivo, com seis concorrentes bem posicionados e que tem a Toyota Hilix na liderança. Baseado na Peugeot Landtrek, a Titano recebeu ajustes específicos pela Fiat, incluindo a troca do motor pelo 2.2 turbodiesel de 180 cv da Ducato, resultando em adaptações na suspensão. Apesar de sua potência ser competitiva, sua potência mais baixa em termos de torque pode representar um obstáculo, especialmente em comparação com rivais como o Nissan Frontier e o Ford Ranger com que deve brigar nos segmentos de entrada.
No aspecto de dimensões e capacidade de carga, o Titano se mantém dentro da média do segmento, sem surpreender nem decepcionar. Seu grande diferencial pode ser o preço, principalmente os que serão praticados para produtores rurais e donos de CNPJ.
À medida que se sobe na linha de versões, como o Volcano e o Ranch, a diferença de preço em comparação com os concorrentes aumenta ainda mais, tornando o Titano uma opção atrativa para aqueles que buscam desempenho e recursos de alta qualidade a um preço mais acessível . No entanto, é importante notar que a eficiência de consumo da Titano fica abaixo da média do segmento, o que pode ser um ponto de atenção para alguns consumidores. A análise foi feita levando em conta as versões automáticas e com tração 4×4 das picapes, garantindo uma comparação equitativa entre os modelos.
A Titano é vendida em três versões, todas com cabine dupla:
Endurance – R$ 219.990
Volcano – R$ 239.990
Ranch – R$ 259.990
Veja nossas impressões no comando da Titano: